Idear muda a realidade de Maracanaú

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ONG trabalha a inclusão sociodigital e o desenvolvimento social e tecnológico no município

A ideia de inclusão digital ligada à social é uma vertente que chega às organizações públicas e privadas que trabalham buscando ampliar a informática nas comunidades de baixa renda. O Instituto Idear tomou para si esse compromisso e vem colhendo resultados no município de Maracanaú. A ONG mudou a realidade da cidade desde que começou um trabalho de inclusão social em 2006 e tem a missão de fazer a diferença na vida das pessoas e das organizações, através da transformação do conhecimento em práticas sociais.

Atuando em instituições públicas e privadas, o Idear trabalha o desenvolvimento, a gestão e a execução de projetos de inovação nas áreas principalmente de informática e empreendedorismo buscando a modernização tecnológica, a formação profissional, a inclusão digital e a informática educativa.

“Nosso grande desafio hoje em dia é fazer as coisas de forma inovadora buscando sempre a autossustentabilidade em médio prazo. Queremos transformar o conhecimento em algo útil, concreto, com valor, multiplicador e que mude positivamente a vida das pessoas que de uma forma ou de outra passem por algum dos projetos do Idear”, explica Cláudio Joventino, diretor executivo do Idear.

A ONG agrega oito projetos nas seguintes áreas de atuação: artesanato e empreendedorismo, redes de computadores, engenharia de software, inclusão digital, formação profissional, política pública na área do trabalho e emprego, dentre outras. Na parceria com a Prefeitura de Maracanaú, o Instituto Idear realiza ainda um trabalho complementar de desenvolvimento tecnológico, apoio a infraestutura de informática e suporte da informatização do município. Outras parcerias estão em andamento com a Prefeitura de Caucaia e com o Ministério das Comunicações e do Planejamento.

Com os projetos de inclusão digital, a organização já atendeu cerca de 30 mil pessoas no município de Maracanaú promovendo a apropriação das tecnologias da informação e comunicação para um público de menor poder aquisitivo e levando o mundo digital a escolas, bibliotecas, casa do trabalhador, à cadeia pública e até mesmo tribos indígenas. A ideia que começou apenas em oferecer à população um serviço de utilização de computador com capacitações rápidas e acesso à internet, hoje passa por uma transformação, pois os programas pretendem mudar esse público com uma qualificação profissional.

A ONG se tornou também um incentivador do artesanato da cidade com o projeto que promove a produção local, além de capacitar e qualificar a mão-de-obra. “O próximo passo nesse programa é dar uma vitrine para essa produção, apoiando assim também a comercialização desse material na própria internet”, falou Joventino.

O trabalho realizado com a Secretaria de Saúde é outro destaque. Os programas da Central Municipal de Regulação e do PSF Livre aperfeiçoaram o processo de marcação de consultas e também o cadastramento e a atualização das famílias atendidas pelo Programa de Saúde da Família. O progresso destas ações já resultou na melhoria do atendimento ao paciente, evitando as filas em frente as unidades de saúde e no centro de especialidade do município.